quinta-feira, 3 de abril de 2008
O Povo
O Povo
Chama teus soldados
porque teu povo tão devoto
agora ta revoltado
Teu povo ta morrendo
de fome, de má alimentação...
Grita teus subordinados
porque o povo ta se rebelando
O povo não quer ser rejeitado
o povo ta lutando
Teus soldados
todos obrigados, enganados, manipulados
com sua ideias "revolucionárias",
seus soldados estão sendo apagados
E a sua nova arma é a mentira burocrata.
Vocês não me enganam,
mataram teu povo, teus soldados
agora querem a minha atenção
pra desviar meus olhos da destruição
que sua grande ideia causou.
Pois o povo se revoltou,
pegou todo aquele sangue derramado
e fez valer o que já se passou
Cadê teus soldados?
Cadê tua coragem?
Enfrenta agora teu povo
que sem medo luta por liberdade.
Bruna Sampaio
Alguns são como árvore seca
Não Se Destrua
Seu romantismo barato
não me conquista
Seu amor insensato
me cega a vista
Seus comentários não te ajudam
sua falta de informação te atrasa
Seus sonhos e expectativas te derrubam
e toda a sua luta resultou em nada
Que vontade de te encher de tapas
já que a verdade pra você é inútil
vive por ai a dar risada
depois reclama de sua vida fútil
Quer fazer tudo do seu jeito
com um toque especial de trapaça
Acha que vai tudo acabar perfeito
pois pra você é cômodo viver nessa farsa
Digo que a vida vai tratar de dar seu troco
que hoje você se gaba de seus grandes feitos
mas antes que se espera você perde o posto
quem sabe assim você toma jeito
Bruna Sampaio
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Dia de cão
terça-feira, 1 de abril de 2008
Passageiro
Ta confusa...
a mente
ta difusa
inconsequente
vai e volta
o pensamento
de repente
me incomoda
e eu não sei
por quê veio
se faz tanto tempo
se foi só um tempo pequeno
se não passou de um momento
passageiro
que pra mim era rotineiro
mas foi pequeno
perto do que virou
ta confuso
perto do extremo
quase que constante
ta encurtando o tempo
e me deixando diferente
perto da mesmice rotineira
que isso não passe de bobeira
e que de mim esteja ausente
Bruna Sampaio
Noturna
Ela andava apressada
nem olhou ao atravessar
queria chegar logo em casa
precisava descansar
No meio do caminho
olhou a cidade vazia
só as luzes e a Lua
poucos carros na avenida
Tantos prédios e ninguém por perto
tanta gente e ela ali sozinha
a cidade parecia mais um deserto
cheia de luzes e poesia
Ela olhava pela janela
ventava frio, mas o céu estava estrelado
a noite nunca foi tão bela
seu coração enfim estava sossegado
Em seu olhar um único desejo
que o tempo parasse naquele momento
deixasse pra sempre a cidade daquele jeito
de solidão e luzes ao relento
Bruna Sampaio
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